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Rede de e-books do Brasil permite escrita colaborativa e pitaco de leitor

Com 8 meses de vida, Widbook já tem leitores e escritores em cem países.
Com 30 páginas escritas por hora, rede de e-books abriga 1,4 mil obras.

Helton Simões Gomes

Se um autógrafo pode ser o mais próximo que alguns leitores chegarão de seus escritores favoritos, uma rede social brasileira permite que os leitores deem “pitacos” sobre o andamento das obras.
Diferentemente de outras plataformas similares de publicação on-line, como o Wattpad, é possível que os leitores não apenas acompanhem passo a passo a elaboração de livros no Widbook mas também possam sugerir parcerias aos autores. Os brasileiros já são acessados em mais de cem países.
“O escritor precisa do leitor e o leitor quer ficar próximo do escritor. A experiência é essa: a possibilidade de participar da obra, de ler um livro antes mesmo de ele sair no mercado, de acompanhar um conversa, de ver um autor que está despontando e às vezes nem é no mundo tradicional das editoras”, diz o diretor executivo de operações e cofundador da plataforma, Joseph Bregeiro.


Publicar

A cada hora, em torno de 50 interações ocorrem na plataforma, sejam avaliações de obras ou leitores que começam a seguir autores.
A rede de publicação e exposição de e-books foi a vitrine para 1,4 mil livros desde o começo de 2013, quando entrou no ar. Mais de 6,5 mil histórias estão em construção. São obras que já foram inseridas no sistema, mas seus autores ainda não optaram por apertar o botão de “publicar”. Por hora, cerca de 30 páginas são escritas na rede.
Se um escritor já tiver algum material pronto, é possível subir o material no site. Mas, diz o executivo, “é a ferramenta menos utilizada”, pois a ideia é “começar um livro do zero, desde a primeira página”. A expectativa é ter 20 mil livros ao fim do ano.


Romance para celular

Com quase 40 mil usuários, a rede social agora chega aos smartphones e tablets, algo que o diretor executivo de operações e cofundador da plataforma acredita que pode mudar a cara das publicações. O aplicativo para Android já pode ser baixado e o para aparelhos da Apple será lançado em breve.
“A gente acredita que siga a tendência oriental. Tem muita gente na coreia e japão ficando famoso escrevendo romance para celular. Talvez porque a opção seja mais fácil de leitura melhor para quem está se locomovendo. Então tende a baixar os títulos de não ficção dentro da plataforma. O cara vai querer explorar mais uma história para ser lido em mobile”, diz.
Atualmente, 30% dos acessos já são feitos por meio de aparelhos móveis, mas a tendência é a ultrapassagem, afirma Bregeiro. “Na Índia, o mobile já passou.”
Com a força do celular, a empresa espera que os usuários na rede cheguem a 100 mil em 2013 e fiquem entre 1 milhão e 2 milhões em 2014.
A rede de e-books não deve implantar uma forma de rentabilização até o fim do ano que vem, para, primeiro, construir uma base de usuários e decidir antes as alternativas de negócio. Segundo Bregeiro, a geração de caixa pode girar em torno de “informações valiosas para o escritor a qual poderia ter acesso por um valor mensal”.
Como exemplo, o executivo cita o tempo em que um usuário passa com uma obra, em qual página abandona a obra e até informações para agentes literários.
O Widbook possui ferramentas para reprimir infrações aos direitos autorais. É possível denunciar um usuário que tenha publicado plágios e obras que contenham trechos de outros autores.

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