Naqueles tempos, as chamas queimavam a olhos vistos, por dias e noites, por meses a fio E havia ainda aqueles dispostos a incendiar-se, pôr a mão ao fogo, a fim de descobrir de que combustível eram feitos: madeira grossa, cepo úmido, que fumegaria aos poucos a casca e pronto; ou lenha seca e rachada, que se consumiria plenamente, às cinzas Havia sempre novas chamas, aqui e acolá, de propósito ou por descuido. Enquanto o céu, tomado de fagulhas e fuligem, ansiava por novos ventos e por chuva, para que a estiagem e o fogo dessem vez, enfim, a novo período de esperança -- Peço a licença de vocês para fugir da "programação habitual" e compartilhar este texto-sonho acima, que me acometeu neste período de internação, cercado pela esperança, mas também pelo seu escoamento final. Espero que ecoe em vocês. -- Agradeço pelo carinho recebido diariamente e só não respondo um a um porque fica até difícil manusear o celular com um acesso para soro e remédios em cima de uma das ...