Nota do Editor - Pela Democracia, pela Educação, pela Cultura e pela Vida (#Brasil)
Este aqui é um projeto voluntário e gratuito, voltado a cumprir um papel social que considero relevante para a cultura brasileira e dos demais países lusófonos. Em um contexto de desvalorização e desinformação nas políticas culturais brasileiras, em meio a um processo eleitoral complexo, considero que a promoção do debate de ideias, de maneira cordial e respeitosa, também cabe neste espaço.
Recorro também às palavras proferidas por Simone Tebet no dia 05 de outubro de 2022:
"Neste momento tão grave da nossa história [...] não cabe a omissão da neutralidade."
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Pela Democracia, pela Educação, pela Cultura e pela Vida
O meu lado é o da Democracia.
E isso, na minha opinião, significa apoio ao candidato que nunca ameaçou os processos e as instituições democráticas que garantem as nossas liberdades. Ao candidato que não interferiu no Ministério da Justiça, no Ministério Público ou na Polícia Federal para atrasar ou parar investigações enquanto foi presidente. Ao candidato cujos aliados e familiares nunca comemoraram efusivamente suas nomeações ao STF. Ao candidato que não apenas pregou o respeito, mas também respeitou as decisões judiciais que considerou injustas; e recorreu delas pelas vias legais e estabelecidas.
O meu lado é o da Educação e da Pesquisa.
E isso, na minha opinião, significa o apoio ao projeto de país que garantiu a interiorização das universidades federais, bem como a consolidação e ampliação da rede de Institutos Federais, que ofertam cursos de qualificação profissional, técnicos, graduação e pós-graduação, com indicadores melhores do que qualquer colégio particular ou militar em seus cursos técnicos integrados ao ensino médio. Ao projeto de país que levou à criação do PRONATEC e do Ciência Sem Fronteiras; e que fortaleceu a CAPES, o CNPQ, a EMBRAPA e outras instituições de Educação e de Pesquisa.
O meu lado também é o da Cultura e das Artes.
E isso, na minha opinião, significa o apoio ao projeto de país que levou à criação dos Pontos de Cultura, dos Centros de Esportes e Artes Unificados (CEU), do Vale Cultura; e ao candidato que nunca propôs qualquer limitação ou censura às artes nos editais e programas de fomento. O apoio ao candidato que valoriza a cultura brasileira e que demonstrou isso dentro e fora das nossas fronteiras, garantindo uma imagem positiva do país no exterior enquanto um Chefe de Estado respeitado, cordial e ciente de seu papel institucional.
Por esses motivos e por outros 400.000 motivos, 400.000 mortes que poderiam ter sido evitadas na pandemia se o Brasil não tivesse confundido lastro com âncora, no dia 30 de outubro eu vou digitar 13 na urna, na esperança de que Lula volte a ser Presidente do Brasil.
Não será um voto sem críticas e sem reflexões. Muito pelo contrário: vou para a urna munido de todas as críticas e reflexões que considero justas e cabíveis.
E espero que todos os meus compatriotas façam o mesmo: que façam suas análises, suas reflexões e que votem.
Rodrigo Domit
Editor do blog