01.06.2012 - Seleção para a Antologia "Suburbia"
Informações:
a) Seleção de Contos
b) Tema restrito ao pedido na sinopse
c) Serão selecionados até 10 autores
d) Inscrições pelo site
e) Publicação dos contos selecionados - Serão entregues, a título de direito autoral, 2 exemplares por autor a cada 800 exemplares impressos.
Prazo: 01 de Junho de 2012
Fonte:
http://editora.estronho.com.br/index.php/suburbia
Organização:
Quaisquer dúvidas a respeito do regulamento ou de outras questões ligadas a esta antologia, entrem em contato pelo e-mail antologias@estronho.com.br
Regulamento:
Das Inscrições
a) Poderão se inscrever autores de qualquer estado ou país, desde que os textos sejam enviados em língua portuguesa.
b) Menores de idade podem se inscrever, desde que enviados os documentos dos responsáveis (caso sejam aprovadas).
c) As inscrições, assim como a participação, em caso de aprovação dos textos, são gratuitas. Não haverá também, a obrigatoriedade de aquisição de exemplares, nem mesmo por consignação.
Das Regras para o Texto
a) Os textos deverão, obrigatoriamente, seguir o tema proposto pela apresentação da antologia, que se encontra no site da Editora Estronho.
b) Os textos deverão ter um limite de 35.000 caracteres (contando espaços). Textos acima desse limite serão eliminados automaticamente, sem aviso por parte do organizador. O número mínimo de caracteres será 15.000.
c) Serão aceitos apenas textos inéditos, ou seja, sem publicações em papel. Poderão ser aceitos textos publicados na internet, desde que o autor concorde em retirá-lo do ar, durante o processo de seleção.
d) Cada autor poderá enviar quantos textos quiser, porém, apenas um conto por autor será publicado. No caso de mais de um conto passar na seleção, o organizador poderá (não obrigatoriamente) solicitar ao autor que escolha o conto a ser inserido na antologia.
e) Não serão aceitos textos em coautoria.
Do Envio do Material
a) As inscrições começaram dia 01 de novembro de 2011 e vão até 01 de junho de 2012.
b) A submissão dos textos deverá ser feita através do formulário de inscrições (http://editora.estronho.com.br/index.php/envio-de-contos).
Fique atento ao preenchimento dos campos, principalmente no que se refere à antologia escolhida.
c) Se o autor quiser enviar mais de um conto, deverá fazê-lo através de submissões separadas, independente dos contos serem destinados a seleção de um mesmo volume, ou volumes separados.
d) No ato da inscrição o autor receberá um e-mail de confirmação do recebimento do seu texto. Porém, esta confirmação não garante a seleção do texto ou sua aceitação de acordo com as regras.
Da Seleção
a) Os textos serão selecionados pelo organizador da antologia, que poderá se valer de leitores beta, por ele escolhidos.
b) Não serão dados pareceres sobre os textos que não forem selecionados, no que se diz respeito a critérios de seleção. Apenas observações sobre não cumprimento das regras poderão (não sendo obrigatório) ser comunicadas aos autores.
c) Não contarão pontos a favor, nem contra, publicações anteriores ou bagagens literárias de qualquer natureza, por parte das autoras. O objetivo da antologia é reunir autoras com textos de qualidade, não importando se iniciantes ou se possuem experiência. O que será analisado é o texto enviado e não o currículo do participante.
d) Serão selecionados até 10 (dez) textos.
Do Resultado
a) O resultado da seleção será divulgado até dia 20 de junho de 2012, através do site da Editora Estronho, do Twitter e do Facebook. Os autores selecionados receberão e-mails informando-as da sua aceitação na antologia, após a divulgação na internet.
b) Autores não selecionados para essa antologia NÃO receberão e-mails sobre a seleção.
c) Caso haja insuficiência de dados de um autor, para confecção dos contratos de publicação, desistência de participação ou comprovação de não ineditismo da obra enviada, mesmo depois da divulgação do resultado, poderá haver troca de nomes na lista de selecionadas.
Dos Valores, Direitos Autorais e Forma de Publicação
a) Mesmo depois de selecionado, o autor não pagará nenhuma taxa para participar da
antologia. Também não será exigido do autor que adquira nenhum exemplar da antologia, nem
mesmo por consignação. A compra dos exemplares, por parte dos autores é 100% opcional, e neste
caso serão concedidos descontos especiais a serem divulgados na ocasião da comercialização.
b) Os direitos autorais serão pagos na forma de 2 (dois) exemplares da antologia (para cada
800 exemplares impressos).
c) A publicação se dará com uma pequena tiragem inicial para o evento de lançamento e
distribuição de exemplares para os participantes. A partir daí, serão feitas impressões sob demanda,
ou seja, à medida que forem feitos os pedidos via internet e/ou livrarias que estarão comercializando
a antologia.
d) Os autores que quiserem comprar uma quantidade maior de exemplares, para revenderem
ou presentearem, terão descontos maiores e deverão negociar com antecedência diretamente com a
editora.
Da divulgação
a) A editora e o(s) organizador(es) poderão e deverão utilizar os nomes dos autores
convidados e selecionados, para divulgar a obra, antes e depois de sua publicação.
b) Poderão ser solicitadas fotos e declarações dos autores (não sendo obrigatório) para que
possamos produzir material de divulgação e/ou matérias e entrevistas em blogs e sites especializados.
c) Os autores selecionados poderão ajudar na divulgação, bastando para isso, pegar material
apropriado no site da antologia.
Quaisquer dúvidas a respeito do regulamento ou de outras questões ligadas a esta antologia,
entrem em contato pelo e-mail antologias@estronho.com.br.
Outros Dados:
Sinopse
Após a Segunda Guerra Mundial as nações envolvidas não sabiam o que fazer com um grande problema que lhes restou: homens, mulheres e animais que antes e durante o conflito foram tratados como meros objetos de pesquisa. As mais diversas atrocidades eram escondidas sob o tapete de cada país como se os líderes de outras nações não soubessem... mas sabiam.
Quando os ânimos começaram a se acalmar e a vida lentamente voltou ao seu rumo, ao seu cotidiano, uma cúpula de homens poderosos se reuniu secretamente para tentar responder a pergunta: o que fazer com os filhos da guerra?
Deveriam simplesmente matá-los? Essa era a opinião de uma parte dos governantes. Mas do outro lado, líderes desconfiados não sabiam se o interesse em acabar com as provas vivas de todas aquelas atrocidades, escondia algo pior. E de certa forma, manter essas provas ao alcance de todos os envolvidos, fazia parte da política do “Se eu não contar o seu segredo, você não conta o meu... mas se fizer algo, vamos juntos para a fogueira”.
Depois de quase duas semanas de discussão, nasceu o Projeto Suburbia, que consistia em confinar todas as pessoas e animais utilizados em todo e qualquer tipo de experiência em nome da guerra, em um local específico, inclusive para poder continuar o monitoramento de algumas pesquisas, mesmo que à distância.
Isolados do resto do mundo e sempre sob vigília, recebiam apoio de todas as nações envolvidas, mas eram proibidos de abandonar a cidade construída para escondê-los. Ironicamente, uma estrutura provida de muitos confortos que não podiam ser aproveitados por pelo menos metade de seus habitantes. Quem tentasse fugir receberia como punição a morte imediata, o que, em alguns casos poderia ser considerado um presente.
As piores vítimas, contaminadas ou torturadas a níveis extremos, foram sentenciadas a viver nos subterrâneos de Suburbia. E muitos deles poderiam ser chamados apenas de seres, pois de humanos não lhes restavam quase nada.
Suicídios eram comuns entre os moradores, porém muitos sonhavam com dias de liberdade, movidos por uma falsa promessa de que estudos estariam sendo feitos para curá-los... e também haviam aqueles que só pensavam em vingança.
Recebiam alimentos e todo tipo de suprimentos através de aviões das forças aéreas dessa bizarra aliança da vergonha mundial. Pacotes eram jogados em voos rasantes em um campo reservado, próximo a uma grande muralha de pedra que fazia as vezes de torre de segurança na parte sul da cidade. No alto dessa montanha devidamente camuflada, homens ficavam de prontidão, com ordens para matar qualquer um que tentasse fugir. Não só ali, mas no entorno de toda a área de Suburbia. Casamatas, trincheiras e até um quartel general disfarçado de vila ao longo da estrada mais próxima, que ficava a cerca de 20 km. Todo tipo de artifício era utilizado para esconder o depósito de lixo humano que se formou no meio daquele deserto, conhecido por pouquíssimos generais de guerra e poucas centenas de soldados que não seriam loucos o suficiente para entregar sua localização.
As perguntas que ficam aos autores que por ventura queiram contar a história de Suburbia são: o que aconteceria se alguém conseguisse fugir desse inferno? E se algum cidadão fosse parar por engano em tal lugar? Como é a vida dentro de Suburbia? Existem crimes comuns como em toda cidade? Monstros... assassinos... criaturas estranhas, resultado de experiências inimagináveis? Boatos dão conta de que alguns conseguiram escapar pelos subterrâneos. Mas para onde foram? E se existiram mesmo essas rotas de fuga, não teria sido possível que outros seres viessem desses lugares para explorar a superfície?
Existem sobreviventes de Suburbia? Você... sim, você... seria um deles?