Finalistas - V Prêmio Ibero-americano Planeta-Casa de América
Relação dos dez finalistas tem obras de sete países das Américas; valor da premiação, cujo anúncio acontece no próximo dia 14, em Madri, é de US$ 200 mil (aproximadamente R$ 345 mil)
O júri do V Prêmio Ibero-americano Planeta-Casa de América de Narrativa divulgou nesta quarta-feira (8) a lista das dez obras finalistas à premiação, selecionadas entre nada menos do que 454 trabalhos apresentados no concurso, procedentes de 23 países das Américas, Europa e Oriente Médio. O prêmio é concedido a uma obra inédita escrita em espanhol.
O júri desta quinta edição é formado pelos escritores Alberto Manguel (Argentina), Carmen Posadas (Uruguai) e Clara Sánchez (Espanha). A eles juntaram-se os representantes das entidades que concedem a premiação: Imma Turbau (Diretora-geral da Casa de América) e Carlos Revés (Diretor Editorial do Grupo Planeta), além de Ricardo Sabanes (Divisão Internacional do Grupo Planeta), que atuará como secretário sem voto.
O objetivo da Editoria Planeta e da Casa de América com a realização deste prêmio literário é promover a narrativa em língua espanhola em todos os países americanos, sejam eles latinos ou não. O anúncio do júri será feito no dia 14 de fevereiro, na Casa de América de Madri.
FINALISTAS
Os títulos, autores (ou seus pseudônimos) e países de procedência das obras finalistas são os seguintes:
Carina (el ángel rojo), de Mercedes Santos Esteras (Espanha)
Catalina de Miranda, de Xiomary Urbáez (Venezuela)
Christiana Morgan, de Renata Guillén (pseudônimo) (México)
El fantasma del Amazonas, de Weninger (pseudônimo) (Peru)
La hija de Plotino, de Draga Rosza (México)
La piedra de rapé, de Miguel de Villegas y Argote (pseudônimo) (Uruguai)
La secta de los asesinos, de Basilio Politis (Colômbia)
La trampa del diablo, de Juan Brian Doyle (Argentina)
Reflejos de absenta, de Alexis Saenz (Espanha)
Somos nada, de Soledad M. (pseudônimo) (Argentina)
Das Américas, vieram trabalhos de Argentina (91), Brasil (3), Chile (15), Colômbia (52), Costa Rica (2), Cuba (4), Equador (14), El Salvador (1), Estados Unidos (7), Guatemala (1), México (67), Panamá (1), Paraguai (1), Peru (19), República Dominicana (1), Uruguai (13) e Venezuela (28). O total de obras procedentes das Américas é de 320.
Já da Europa foram recebidas obras da Espanha (107), Alemanha (1), França (2), Itália (1) e Suíça (1). Por último, concorre uma obra enviada diretamente de Israel, e completam o total dos 454 trabalhos apresentados 21 que não especificam sua procedência.
Em sua primeira edição (Bogotá, Colômbia, 2007), a obra vencedora foi o romance do escritor argentino Plablo de Santis intitulado El enigma de Paris, e também foi finalista El susurro de la mujer ballena, do peruano Alonso Cueto.
Em 2008 (Buenos Aires, Argentina) ganhou o prêmio o romance La casa de Dostoievski, do autor chileno Jorge Edwards, e o outro finalista foi Justos por pecadores, do colombiano Fernando Quiroz. Em 2009 (Cidade do México, México) o prêmio ficou com o romance Ella, que todo lo tuvo, da autora colombiana Ángela Becerra, e o outro finalista foi El dinero del diablo, do autor mexicano Pedro Ángel Palou. Em 2011 (Santiago, Chile), saiu vencedora a obra Los días del arcoíris, de Antonio Skármeta.
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