Notícia - Pulitzer de ficção não foi atribuído por falta de consenso
Editores, autores e livreiros estão indignados após o prestigiado prémio Pulitzer para a Ficção não ter sido atribuído por falta de unanimidade do painel de júris.
Os escritores Denis Johnson, Karen Russell e, a título póstumo, David Foster Wallace constavam da lista para o mais prestigiado prémio literário dos EUA. Mas o júri não conseguiu chegar a um consenso e o prêmio de 10 mil dólares ficou por atribuir este ano na categoria de ficção.
Já não é a primeira vez que isto acontece, mas desta vez o episódio suscitou um intenso debate sobre todo o processo de selecção.
Sid Gissler, administrador dos Prémios Pulitzer, admite que "todo o processo é complicado mas compreensível".
"Muitos dos escritores apenas têm o apoio de um júri e é isso", disse Gissler.
"Há um júri que escolhe os três finalistas e depois um painel escolhe o vencedor", acrescentou.
Gissler descarta que o prémio não tenha sido concedido este ano por falta de qualidade, argumentando que "apenas não se chegou a um consenso".
"Não se deve extrapolar e começar a discutir a qualidade da ficção na América."
"É extraordinariamente difícil para pessoas decentes, honráveis e inteligentes sentarem-se numa sala e chegar a uma decisão final", afirma.
"Os gostos são necessariamente subjectivos e os interesses tão diversos que por vezes torna-se quase impossível escolher", acrescentou.
"Em 1941, Hemingway foi escolhido por 'Por Quem os Sinos Tocam', mas depois o painel decidiu não atribuir o prémio, por considerar o livro imoral", prosseguiu.
Para o sector, um prémio não atribuído é uma oportunidade falhada para aumentar as vendas e para catapultar um novo escritor.
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568518
Os escritores Denis Johnson, Karen Russell e, a título póstumo, David Foster Wallace constavam da lista para o mais prestigiado prémio literário dos EUA. Mas o júri não conseguiu chegar a um consenso e o prêmio de 10 mil dólares ficou por atribuir este ano na categoria de ficção.
Já não é a primeira vez que isto acontece, mas desta vez o episódio suscitou um intenso debate sobre todo o processo de selecção.
Sid Gissler, administrador dos Prémios Pulitzer, admite que "todo o processo é complicado mas compreensível".
"Muitos dos escritores apenas têm o apoio de um júri e é isso", disse Gissler.
"Há um júri que escolhe os três finalistas e depois um painel escolhe o vencedor", acrescentou.
Gissler descarta que o prémio não tenha sido concedido este ano por falta de qualidade, argumentando que "apenas não se chegou a um consenso".
"Não se deve extrapolar e começar a discutir a qualidade da ficção na América."
"É extraordinariamente difícil para pessoas decentes, honráveis e inteligentes sentarem-se numa sala e chegar a uma decisão final", afirma.
"Os gostos são necessariamente subjectivos e os interesses tão diversos que por vezes torna-se quase impossível escolher", acrescentou.
"Em 1941, Hemingway foi escolhido por 'Por Quem os Sinos Tocam', mas depois o painel decidiu não atribuir o prémio, por considerar o livro imoral", prosseguiu.
Para o sector, um prémio não atribuído é uma oportunidade falhada para aumentar as vendas e para catapultar um novo escritor.
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568518